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“Me arrependo de não ter feito em 3D”, diz diretor de ‘Battleship’


 

“Me arrependo de não ter feito em 3D”, diz diretor de ‘Battleship’

Terra
Peter Berg diz que Rihanna como atriz o surpreendeu.
Peter Berg é daqueles diretores que adora improvisar e não se atém a roteiros. Muda sequências, falas, posições e é completamente apaixonado pelos atores que escolhe para suas produções. Durante uma conversa com a imprensa em Cartagena, na Colômbia, na última semana, o cineasta falou sobre seu novo filme Battleship. “Todo diretor tem seu estilo. Eu gosto de improvisar. Outros não gostam tanto e acabam deixando os atores paralisados. Eu gosto de deixá-los livres”, afirmou.
Ao contrário de muitos, Peter Berg não é um entusiasta do 3D e chegou a afirmar que não gosta do estilo, mas voltou atrás e crê que cometeu um erro. “Acho que posso ter feito besteira. Eu teria feito Battleship em 3D para a China, porque, se você acompanhar o que arrecadam por lá com isso, é incrível. Teria feito muito dinheiro”, contou o diretor, que fez o longa com um orçamento de US$ 200,9 milhões.
Sobre a escolha de Rihanna para o papel da oficial Raikes, Berg acha que acertou na escolha. Afinal, o diretor adora descobrir novos talentos. “A escolha dela para o papel foi fácil. Eu liguei, pedi para ela vir me ver sem maquiagem, sem salto alto, do jeito mais comum possível. Eu queria ver se ela tinha o espírito de atriz. Prometi trata-la como trato qualquer atriz. Sem paparica-la, forçando ela a fazer o seu melhor. E ela gostou muito de fazer o filme”, explicou.
A atriz não apareceu para a première latino-americana e o diretor comentou sua ausência. “Quando Rihanna aparece, a imprensa fica louca. E então tudo vira sobre ela. Não seria justo com o filme, com os outros atores e até com o público. Ela foi em algumas premières. Se viesse em todas, não conseguiríamos falar sobre o filme”, justificou.

Dono de um estilo próprio e uma irreverência marcante, Peter Berg escolheu fazer um filme sobre aliens e marinheiros. Uma batalha por território no meio do mar, baseado no jogo batalha naval. Questionado se é a favor da guerra, o diretor disse: “sou, porque muitas vezes é o único jeito. A guerra e as consequências dos conflitos são terríveis, mas às vezes chegamos a um ponto que é o único caminho a seguir. Para terminar a conversa com a imprensa, na hora de definir seu próprio filme, não teve dúvidas: “não gosto de definições. É um filme de Peter Berg”.

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