Incêndio atinge novas regiões do Parque Nacional da Chapada
iBahia
Regiões da Capivara e Serra do Veneno foram atingidas nesta quinta-feira. Na terça-feira, fogo em Campo São João e Capão foram controlados.Tanto na região da Capivara como na Serra do Veneno, o incêndio teve início durante o dia desta quinta. Trinta e cinco brigadistas voluntários estão em cada uma das áreas tentando combater o fogo. Caso eles não consigam, um novo grupo deverá subir a serra na madrugada desta sexta-feira (30) para continuar o trabalho. De acordo com o brigadista do grupo Carcará, Jean Ricarle, nos últimos dois meses 15 focos atingiram a região. Para o coordenador da brigada voltuntária do Capão, Adroaldo Vasconcelos, a economia está por detrás dos focos.
“Os focos sempre possuem um crime ligado à economia. Ou garimpo, ou caça ou até mesmo um desejo de pasto maior para os seus animais. O grande problema é que quando o fogo é combatido, não há uma investigação para saber quem o provocou”, explica o brigadista.
Terça-feira
Na terça-feira um incêndio atingiu o Parque Nacional da Chapada Diamantina, nas localidades conhecidas como Campo São João e Capão, mas já foi controlado. De acordo com o coronel Miguel Filho, membro da equipe do Corpo de Bombeiros que atende a região, o incêndio teve grandes proporções. ”O Parque Nacional possui uma brigada de incêndio, que se responsabiliza pelo local, mas como o fogo se alastrou, os bombeiros foram acionados para dar um suporte. Começamos a atuar, inclusive com o envio de helicóptero. O incêndio já foi de grande proporção”, diz coronel Miguel Filho.
A região da Chapada Diamantina costuma registrar incêndio por conta das altas temperaturas e pelo período de estiagem, mas para o coronel do corpo de bombeiros, este ano as ocorrências foram antecipadas. ”Nessa época não é comum, mas as questões climáticas têm mudado a situação. Geralmente os incêndios são registrados a partir de setembro até o fim do ano. Em 2012 não tivemos tempo de nos programar e estabelecer ações”, pontua o coronel.
O representante do corpo de bombeiros também destaca que o tipo de vegetação dificulta a ação da equipe. “Há uma vegetação que se acumula entre as rochas e que precisa que a folhagem seja retirada quando pega fogo, tem que encharcar de água. Muitas vezes a gente pensa que apagou, mas permanece nas fendas e quando a rocha esquenta o fogo reacende”, conta.
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