iPhone 5: Apple deve aumentar a tela e não ficar para trás?
Info Online | Cauã Taborda
Fabricantes com Android apostaram em formatos maiores de tela e o resultado nas vendas foi espantoso.O iPhone 5 ainda nem foi apresentado e já soma uma quantidade incrível de especulações, indícios contundentes (e outros nem tanto), e até uma pré-venda no TaoBao, uma plataforma chinesa de comércio eletrônico. Conhecida no passado pela mão de ferro com os rumores e informações que escapam antes da hora, desde o lançamento do iPhone 4S, a Apple perdeu um pouco da famosa surpresa. Fontes ligadas à produção do aparelho deixam escapar informações preciosas, como o chip dual core que equipa o iPhone atual.
A sexta geração do smartphone da empresa, que foi apelidada de iPhone 5, deve seguir pelo mesmo caminho. Até o momento, os boatos mais fortes incluem uma atualização da tela, finalmente abandonando as 3,5 polegadas em direção a algo maior; um corpo mais fino, a aposta em um material diferente do vidro, o liquid metal; e também a compatibilidade com redes LTE (4G).
Os fabricantes com Android apostaram em formatos maiores e o resultado foi espantoso. Aparelhos como Galaxy S II (4,3 polegadas) e até mesmo o exagerado Galaxy Note (5,3 polegadas) se transformaram em sucessos de vendas. Atualmente, todas as fabricantes que trabalham com o sistema do Google contam com aparelhos topo de linha com mais de 4 polegadas e alta densidade de pixels. Mesmo com uma tela excelente (são 640 por 960 pixels) o iPhone ficou ultrapassado.
Mesmo que para o escritório de Cupertino a mudança para uma tela maior não seja interessante, pois desenvolvedores não precisariam se preocupar com reformular aplicativos, o mercado aparenta um desejo insaciável para as telas maiores. Desde a chegada dos smartphones, a função principal dos celulares deixou de ser a ligação. Os aparelhos se converteram em potentes vetores de consumo, navegação na internet e jogos. Nesse sentido, quanto maior a tela, melhor.
Caso os boatos sobre a tela se mostrem verdadeiros, uma resolução ainda maior para a Retina Display é mais que provável. O que faz a tela do iPhone agradável é sua alta densidade de pixels. Dificilmente um aparelho novo seria apresentado sem esse aspecto. As telas do novo iPad e do Macbook Pro também dão corpo a esse rumor. Mesmo com uma diferença brutal entre a resolução do iPad 2 (768 x 1.024) e do novo iPad (1.536 x 2.048), os aplicativos se comportam de maneira satisfatória nos dois ambientes.
Com processador de dois núcleos, o A5 que equipa o iPhone 4S roda o iOS 5.1 e seus apps sem grande esforço. Mesmo que o poder de processamento do Tegra 3 e seus quatro núcleos seja considerado por muitos um exagero, será difícil manter o iPhone como um aparelho de ponta se o chip não evoluir.
Com a vitória recente da Apple no Instituto Europeu de Padrões de Telecomunicações (ETSI na sigla em inglês), outro forte rumor foi formado: a substituição do microSIM pelo nanoSIM. Por trabalhar com tecnologias proprietárias, a briga pelos novos SIM foi acirrada. Segundo o jornal Financial Times, mesmo sem nenhum aparelho compatível com o novo formato, operadoras europeias já fizeram encomendas gigantescas para os cartões nanoSIM.
Outra tecnologia em evidência foi cogitada: os chips NFC. Adotados em aparelhos rodando Android (Galaxy S III, Xperia S e HTC One X), os chips permitem a transferência de arquivos e dados por proximidade. Mesmo que a proposta seja promissora, o uso atual ainda é limitado e não muito eficiente. Por esse motivo, a Apple pode trilhar dois caminhos: deixar o NFC para os concorrentes ou apostar em uma solução firme. Acordos com operadoras de cartão de crédito, ou mesmo varejistas, resultariam em um uso matador para a tecnologia. Historicamente os novos modelos de iPhone eram apresentados em junho. O novo aparelho pode manter a nova tradição do iPhone 4S e ser exibido em outubro, dando o prazo necessário para as vendas de final de ano. De qualquer forma, infundados ou não, os rumores apontam uma única certeza: grandes mudanças virão.
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