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Presidente Dilma diz que militares baianos foram dois ‘heróis brasileiros’

Bahia Notícias
Militares baianos mortos na Antártida recebem medalhas e promoção.

A presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta terça-feira (28), que a ação dos militares baianos mortos na base Comandante Ferraz, na Antártida, foi “extremamente heroica”. O segundo-tenente Carlos Alberto Vieira Figueiredo, de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, e o colega de mesma patente, Roberto Lopes dos Santos, que nasceu em Salinas da Margarida, no Recôncavo da Bahia, receberam honrarias e foram admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, no grau Cavaleiro, e agraciados com a Medalha Naval de Serviços Distintos.
“Os dois sargentos foram dois heróis brasileiros. Isso explica o fato de que tanto a medalha da Defesa quanto a da Marina foi atribuída a eles post mortem é um reconhecimento do país”, disse. A líder nacional louvou ainda os esforços de “civis e militares” para salvar as instalações da base brasileira, destruída pelo fogo.
“Para o Brasil, eu acho que é um momento de perda e um momento de ver que o país é formado por heróis anônimos. [...] Acho que também militares e civis [...] foram muito fortes no sentido que enfrentaram uma adversidade muito grande que a gente não tem aqui noção exata”, afirmou. Os baianos mortos no incêndio foram homenageados na manhã desta terça no Rio de Janeiro.
Medalhas e promoção póstumas
Os dois militares baianos mortos em um incêndio, na madrugada de sábado (25), na Estação Comandante Ferraz, na Antártida, foram homenageados na manhã terça-feira (28) no Rio de Janeiro. O suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos foram promovidos ao posto de segundo-tenente, admitidos na Ordem do Mérito da Defesa, no grau Cavaleiro, honraria concedida pela presidente Dilma Rousseff (PT), e agraciados com a Medalha Naval de Serviços Distintos.

Os dois morreram enquanto combatiam um incêndio que começou na área dos geradores de energia da estação. Uma pessoa ficou ferida. A base que abrigava 45 pesquisadores de diversas áreas ficou destruída e o governo anunciou que ela deve ser reconstruída em dois anos. Muito emocionados, os familiares receberam os cumprimento dos oficiais da Marinha.
Segundo a assessoria de imprensa da Marinha, o corpo de Santos, que nasceu em Salinas da Margarida, mas foi radicado no Rio de Janeiro desde os dois anos de idade, pode ser velado ainda nesta terça para o Cemitério do Caju, na Zona Portuária carioca. Já o corpo de Figueiredo será encaminhado para Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, sua cidade natal.

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