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iPad Mini: Apple conseguiu reduzir tudo no gadget, menos o preço


O Globo
Menor e mais leve, tablet oferece câmera em HD e Wi-Fi mais rápido. Fabricante só não conseguiu reduzir o preço para o patamar de US$ 200.
A versão menor do iPad, lançada pela Apple na terça-feira (23), em San Jose, na Califórnia, é nitidamente mais leve e portátil. O irmão caçula do iPad tradicional, com tela de 7,9 polegadas (20 centímetros na diagonal), pesa cerca de 308 gramas e tem espessura de 7,2 milímetros, o que o torna 53% mais leve do que o modelo tradicional com tela de 9,7 polegadas (24,6 centímetros na diagonal).

O aparelho pode ser facilmente manuseado com uma só mão, o que facilita tarefas como virar a página de um livro eletrônico ou navegar, por exemplo. Para digitar, basta segurar o tablet com as duas mãos e usar os polegares, como em um smartphone. O iPad mini pode ser uma boa opção para consumidores que preferem um dispositivo mais leve para carregar a todo momento, mas a Apple não quer deixar a versão tradicional perder fôlego.
“Não estamos tirando o pé do acelerador”, disse Tim Cook, o presidente mundial da Apple, antes de anunciar a quarta geração do iPad tradicional. Com o mesmo design da terceira geração, o iPad 4, apresentado pouco antes do ‘mini’, ganhou tela retina de alta resolução (2048 x 1536 pixels) e capacidade de processamento, com um chip A6x, que oferece o dobro da performance do componente anterior (A5x), segundo a companhia.
Com acabamento em alumínio, bordas mais estreitas para poupar espaço e cantos arredondados, no design, o iPad mini tem todas as características de um iPad grande, só que menor. A questão que surge ao observar o produto é “por que a Apple não lançou esse aparelho um ano antes?”. “Há uma perda em somente reduzir o produto em tamanho. Passamos tempo desenvolvendo um produto que seria uma concentração e não uma redução do original”, disse Jonathan (Jony) Ive, vice-presidente sênior de design da Apple, em um vídeo que apresenta o produto (acesse aqui).
Já Phil Schiller, vice-presidente sênior de marketing da empresa, foi mais pontual ao exibir, no telão do evento, o iPad mini ao lado do Nexus 7, do Google. “Nosso case é feito de alumínio. O deles é de plástico”, comparou o executivo. Schiller também ressaltou que a área de navegação da tela de 7,9 polegadas chega a ser 49% maior do que a dos concorrentes com telas de 7 polegadas, dando recados para rivais como o Kindle Fire, da Amazon, e o Galaxy Tab 2, da Samsung.
O iPad mini só não conseguiu reduzir as dimensões de preço para o patamar de US$ 200 oferecido pelos rivais. O valor inicial é de US$ 329 para a versão somente com acesso sem fio a redes Wi-Fi e armazenamento de 16 gigabytes (GB) chegando a US$ 529 para o modelo com 64 GB. Já a versão que inclui acesso a redes móveis (3G ou 4G), o preço varia de US$ 459 a US$ 659 no mercado americano.

Para quem opta por modelos somente com Wi-Fi, a Apple promete o acesso sem fio duas vezes mais rápido, o que também vale para o iPad 4. A empresa também renomeou a capacidade de acesso a redes de telefonia móvel como “Cellular”, no lugar de 3G ou 4G, sinalizando que terá diferentes modelos adaptados ao padrão de banda larga móvel de cada país.
Na resolução de tela, de 1024 x 768 pixels, o iPad menor segue o padrão do iPad 2. Já a câmera frontal, de alta resolução (720p), permite usar o recurso Face Time, para conversações em vídeo, enquanto a câmera iSight traseira oferece resolução de até 5 megapixels (MP) para fotos e vídeos em HD de até 1080p. O aparelho é baseado no processador A5 de dois núcleos e promete duração de bateria de até 10 horas, similar à dos concorrentes da categoria.
O tablet conta com o conector Lighting, de oito pinos, seguindo o novo padrão iniciado com o iPhone 5, e uma capa própria (Smart Cover) em diferentes cores. O acessório ainda não oferece a proteção para a parte traseira do iPad mini – questão solucionada com a Smart Case para o iPad tradicional.

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