Lientinho: Conselho denuncia Saúde de Jequié ao MPE e vai à Câmara de Vereadores
Lientinho quer prioridade do governo na saúde municipal. Foto: Gicult
A situação do setor de saúde da Prefeitura Municipal de Jequié é bastante preocupante. É o que se pode deduzir a partir das inúmeras reuniões promovidas por entidades comunitárias, como a realizada pela UNIBA (União de Benefícios de Ações), da Urbis IV – Jequiezinho, no dia 5, e as do Conselho Municipal de Saúde, a exemplo da última na quinta feira da semana passada. Um dos dirigentes da UNIBA, o professor José Lientinho, falou ao Gicult, numa entrevista, sobre a situação precária do atendimento da saúde nas unidades básicas e PSF, e também no PA do Campo do América, com frequente falta de profissionais da área médica. “Acompanhamos a situação dramática de uma senhora com problema de garganta que quase foi a óbito por falta de atendimento no PA, que seria de Pronto Atendimento”, lamentou. Além do atraso de pagamento às empresas conveniadas, os problemas na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) se agravaram depois das demissões de funcionários dos setores estratégicos, depois que o prefeito decidiu conter os gastos da máquina administrativa. De acordo com Lientinho, a crise do sistema de saúde está prejudicando até o trabalho da APAE, uma empresa que presta um serviço essencial de atendimento aos excepcionais, pois a instituição está sem médicos à disposição. Lientinho, que também faz parte da diretoria do Conselho Municipal de Saúde de Jequié, falou que o colegiado já providenciou algumas ações judiciais contra a Prefeitura junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e vai ajuizar um Mandato de Segurança para garantir o atendimento de qualidade aos usuários e a aplicação dos recursos destinados a setor de saúde. “A presidente do CMS, Rita Rodrigues, já denunciou a situação ao MPE e vai participar da Tribuna Livre da Câmara de Vereadores, na próxima semana, para pedir apoio dos edis e da comunidade à luta por uma saúde decente em Jequié. Enquanto isso, estamos mobilizado a comunidade para exercer sua cidadania e exigir a melhoria dos serviços públicos”, completou. Segundo Lientinho, a futura prefeita, Tânia Britto, deveria adotar “um tratamento de choque” para resolver definitivamente os problemas da saúde no município.
Fonte: Gicult
Fonte: Gicult
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