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Professores estaduais paralisam atividades nesta terça na Bahia


A Tarde
APLB defende que aulas de reposição sejam entre março de 2013 e janeiro de 2014.
Os professores da rede estadual de ensino irão paralisar as atividades em todo a Bahia nesta terça-feira, 20, dia da Consciência Negra. O motivo é um impasse com o governo com relação ao calendário letivo de 2013.
Na última quarta, 14, durante assembleia, a categoria reprovou a proposta do governo do Estado, que previa dois calendários letivos para o próximo ano. A APLB decidiu que o calendário letivo para 2013 deve ser único, caso contrário as férias estariam comprometidas. ”Duas propostas do governo foram rejeitadas. Em nenhuma delas, ele possibilita as férias e nem o recesso junino”, disse a diretora de formação sindical, professora Hércia Azevedo da Silva.
Conforme a proposta do governo, o ano letivo em 2013 teria início em março, para as mais de mil escolas que vão concluir o ano letivo entre 13 de dezembro e 31 de janeiro, e em Abril, nas instituições concluirão o ano letivo entre fevereiro e março. As mudanças das datas ocorreram devido a greve dos professores, que durou 115 dias, entre abril e agosto. A APLB, entretanto, defende que o início das aulas seja em março de 2013 e sejam encerradas em janeiro de 2014.
De acordo com Hércia, caso o calendário proposto pelo governo do Estado seja aprovado, as prefeituras dos municípios não teriam como arcar com os gastos com transporte fora do período normal. “Além disso, A extensão do calendário fora do período, aumentaria a evasão escolar”, afirmou. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado (APLB), os farão uma manifestação, seguida de passeata, saindo da Praça do Campo Grande, onde ocorrerá a concentração, por volta de 15 horas, até a Estátua de Zumbi, na Praça da Sé.
Os professores também já planejam outra paralisação no dia 27 de novembro, às 9 horas. “O local ainda está indefinido (se houver agenda, será na quadra de esportes do Sindicato dos Bancários, na Ladeira dos Aflitos, em Salvador)”, informou a APLB em seu site. A reportagem tentou entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC), mas não obteve êxito.

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