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Mais de 700 agências bancárias estão fechadas na Bahia, diz sindicato


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Reportagem visitou agências na capital e havia acesso apenas a caixas eletrônicos. Greve da categoria começou no dia 18 de setembro. Movimento é nacional.
Setecentas e cinco agências no estado pararam as atividades desde o dia 18 de setembro, quando a categoria iniciou greve por tempo indeterminado, segundo dados do Sindicato dos Bancários da Bahia. Os números foram contabilizados até a sexta-feira (21). Em Salvador, 222 bancos estão com o funcionamento suspenso, informou o sindicato.
A reportagem visitou cinco agências no final da manhã desta segunda-feira (24), no bairro de Ondina, e todas estavam fechadas, com acesso dos clientes liberado apenas aos caixas eletrônicos. A situação ocorreu nos bancos Itaú, na Avenida Adhemar de Barros; Bradesco, na Avenida Oceânica; também no Santander, Caixa Econômica e Banco do Brasil, os três no campus da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
O movimento grevista é nacional. Segundo nota da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, entre as reivindicações dos bancários estão o reajuste de 10,25% nos salários (aumento real de 5%), uma participação nos resultados equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, piso salarial de R$ 2.416,38, criação do 13º auxílio-refeição e aumento dos benefícios já existentes para R$ 622, fim da rotatividade e das metas “abusivas”, melhores condições de saúde e trabalho e mais segurança nas agências.
A Federação dos Bancos (Febraban) apresentou a primeira e única proposta com 6% de reajuste (0,58% de aumento real) no dia 28 de agosto. Segundo o sindicato da categoria, a Bahia tem 16 mil bancários. Por lei, pelo menos 30% do efetivo de funcionários deve trabalhar durante a greve. O não cumprimento pode gerar multa à categoria.
Serviços
Durante o período de greve, serviços como solicitação de empréstimos, transferências entre agências diferentes, saques de valores altos e pagamentos de contas acima de R$ 5 mil não poderão ser feitos. As demais atividades podem ser realizadas pela internet e nos terminais de autoatendimento.
Rubem Carneiro, coordenador do Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon), explicou que as pessoas que tiverem contas vencidas no período da paralisação têm direito de fazer os pagamentos nas agências após o término da greve, sem o acréscimo de juros, multas ou correções.

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