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STF não julga liminar e mantém decisão de pagar salário de professores em greve na Bahia


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Professores se reuniram neste sexta-feira com arcebispo primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger.
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta sexta-feira (8) seguimento à suspensão de liminar da Procuradoria Geral do Estação (PGE) e, com isso, manteve a decisão da desembargadora Lícia Laranjeira que determina o pagamento do salário cortado dos professores da rede estadual, em greve há 59 dias. A decisão foi publicada no site do STF.
Segundo Rui Oliveira, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), o estado agora tem 72 horas para confirmar o pagamento dos salários, que foram cortados em 18 de abril. Com a decisão do STF de negar seguimento ao pedido, a suspensão de liminar nem chegou a ser votada pelo Supremo. De acordo com a PGE, o mérito da liminar não foi julgado pelo STF, que recomendou que o recurso seja direcionado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O procurador geral do estado, Rui Moraes Cruz, informou que enviará já na manhã de sábado o recurso.
A Procuradoria recorreu da decisão do Tribunal de Justiça da Bahia que determinava o pagamento dos salários considerando-a “contraditória”, já que a própria Justiça caracterizou a greve dos professores da rede estadual como ilegal, ainda no mês de abril.
Contraproposta
O comando de greve se reúne no sábado (9) para elaborar uma contraproposta ao governo e tentar dar fim à paralisação. Hoje, eles se reuniram o arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, pedindo que este interfira para que o governo volte à mesa de negociação.

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