COM AJUSTES ESTRUTURAIS”, CURSO DE MEDICINA DA UESB-JEQUIÉ RECOMEÇA NA PRÓXIMA SEMANA

Prof. Marcos Henrique, diretor do Departamento de Saúde da UESB, Campus de Jequié. Foto: Gicult
Prof. Marcos Henrique, diretor do Departamento de Saúde da UESB, Campus de Jequié. Foto: Gicult



O curso de Medicina da UESB, Campus de Jequié, foi conquistado com muita mobilização da comunidade. Criado no governo de Jaques Wagner, a graduação passou por alguns problemas no ano passado, que geraram mobilizações dos estudantes e até críticas de órgãos externos, como o CREMEB. Como as aulas da UESB recomeçaram depois de quase dois meses de greve dos docentes e discentes, o Gicult foi conversar com o professor Marcos Henrique, diretor do Departamento de Saúde (DS), para obter informações sobre a atual realidade do curso. Os problemas foram resolvidos? Leia a entrevista abaixo, na qual entrevistamos o professor, para saber a resposta desta e de outras questões.

GICULT: Houve a divulgação de que o curso de Medicina de Jequié estava com vários problemas estruturais que até comprometiam seu funcionamento. Em um Vestibular realizado pela UESB, não houve vagas para Medicina. Qual a atual situação do curso?

MARCOS: Na verdade, interrompemos as atividades até por que coincidiu com o período da greve. Na semana que vem, as aulas serão iniciadas. O curso estará funcionando da melhor maneira possível, depois dos ajustes estruturais que foram feitos. Como se sabe, quando surgiu a proposta de criação do curso, o Governo do Estado sinalizou com o aporte de recurso para ampliar o espaço físico, mas até agora isto não aconteceu. Diante disso, foi necessário fazer a paralisação para melhorar a infraestrutura e resolver outras questões. Porém, no período interrupção – que coincidiu com a greve – houve um investimento considerável tanto na infraestrutura como na capacitação dos professores, de quase 4 milhões de reais.

GICULT: Os estudantes do curso tinham algumas reivindicações, como melhoria do espaço físico e também a contratação de professores? Estas questões foram atendidas?

MARCOS: Na verdade nunca houve falta de professores no curso de Medicina. Temos professores em número adequado e a estrutura básica já está garantida, como melhoria das salas de aula e laboratórios.

GICULT: O Conselho Regional de Medicina emitiu uma nota criticando o funcionamento do curso de Jequié, inclusive sugerindo transferência de alunos para Vitória da Conquista. O que foi feito depois do episódio acontecido no segundo semestre do ano passado?
fonte: gicult

MARCOS: Todas as reivindicações contribuíram para conseguirmos fazer os ajustes que fizemos. Porém, seguimos as recomendações do Conselho Estadual de Educação, órgão no qual temos vinculação. Quanto a transferência de alunos para Vitória da Conquista, nunca foi cogitado pelas instâncias da Universidade. O Curso de Medicina de Jequié é novo, tem apenas dois anos, mas os 60 alunos matriculados recebem uma formação de qualidade, como é o padrão da UESB. Vamos continuar na luta pela construção do módulo de saúde, pois temos que pensar no futuro. No Vestibular deste final deste ano teremos vagas para Medicina de Jequié.

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