SÃO FÉLIX: SENTENÇA DA JUSTIÇA CONDENA SUSPEITA DO CRIME.

HÉRICA BRITO SANTOS, 18 anos, foi condenada à 5 anos e 04 meses em regime semi-aberto pela morte do escultor JÚLIO SOUZA BARBOSA, o São Félix de 83 anos.
Fotos/Texto: Tiago Bottino J. Brige
Félix e o amigo Coelho Dias - O velhinho brincalhão deixou eternas saudades
Finalmente saiu a sentença para HÉRICA BRITO SANTOS, acusada da morte do Artista e Escultor Itapetinguense JÚLIO SOUZA BARBOSA, o SÃO FÉLIX,
Hérica
Em sentença proferida pela Juíza DRª JULIANE NOGUEIRA Hérica foi condenada à cumprir 5 anos e 4 meses em regime Semi-aberto.
O Juizado de Menores já havia se pronunciado sobre o menor de 17 anos que executou o crime, ele foi condenado à cumprir 03 anos de medidas sócio-educativas em uma instituição de menores da cidade de Salvador.
Na sentença de Hérica a justiça identificou que a moça havia aliciado o adolescente para executar o roubo, porém que não pretendia matar o escultor, nem tampouco feri-lo.
No dia do crime, 28/12, estava ocorrendo um culto religioso dentro do Ginásio Agro Industrial e segundo a Polícia o menor se aproveitando desse fato invadiu a casa do artista e o apedrejou com uma pedrada na cabeça, o cortando também com um facão.
Félix foi conduzido para o Hospital Cristo Redentor, onde posteriormente foi transferido para Itabuna permanecendo em
uma UTI do Hospital Calixto Midlej onde acabou por falecer no dia 16 de janeiro.
A morte de São Félix emocionou Itapetinga, aos 83 anos o artista era conhecido pela maneira alegre e espontânea com que a todos tratava.
MENORES OU BANDIDOS?
No velório a comoção tomou conta de Itapetinga
O assassinato de São Félix demonstra a forma criminosa e brutal que menores de idade agem no Brasil. Se eles tem capacidade para roubar, matar, estuprar, usar drogas, traficar e até mesmo para escolher PRESIDENTES, porque não tem para responder pelos seus crimes? Precisamos urgentemente reduzir a menoridade penal nesse país. Chega de sermos reféns de menores bandidos. Direitos humanos para Humanos Direitos!
Com o Prefeito José Carlos Moura e sua esposa no dia 12 de dezembro/10
o refúgio do artista no dia do crime
Félix ao chegar no Hospital
A cama do artista e em detalhe o travesseiro totalmente encharcados de sangue
A pedra que supostamente o menor utilizou para matar félix

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