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Greve: Funcionários de fábrica da Johnson & Johnson no interior de SP entram em confronto com a PM

BAND
A polícia chegou a usar gás de pimenta para conter os manifestantes.
Os trabalhadores da Johnson & Johnson, em São José dos Campos, interior de São Paulo, entraram em greve pelo terceiro dia seguido nesta quinta-feira. Hoje, na entrada do primeiro turno de trabalho, alguns grevistas entraram em confronto com a PM (Polícia Militar), que usou gás de pimenta para conter o tumulto.

A Tropa de Choque foi acionada para tentar garantir a entrada dos funcionários que desejassem trabalhar. Os sindicalistas tentaram fazer piquete em frente à empresa. Eles reivindicam abono salarial de R$ 1,5 mil, redução da jornada, vale-alimentação, redução do custo do transporte e garantia de 60 minutos de intervalo para refeição.
A greve
Políciais da Força Tática em frente a fábrica garantem a entrada de quem quer trabalhar
Na assembleia de terça-feira, foi decidida a manutenção da paralisação por tempo indeterminado. Os trabalhadores aprovaram uma nota de repúdio à ação da empresa, que teria usado a PM como “guarda particular”. As principais reivindicações dos trabalhadores são abono salarial de R$ 1,5 mil, redução da jornada, vale-alimentação, redução do custo do transporte e garantia de 60 minutos de intervalo para refeição.
A empresa, por meio de nota divulgada nesta quarta-feira, explicou o motivo pelo qual acionou a PM. “A Johnson & Johnson reconhece e respeita o direito de greve, entretanto, também zela pelo direito constitucional de ir e vir das pessoas que desejam ingressar ao trabalho. Por isso, foi acionado um instrumento legal garantido à companhia (interdito proibitório) para que as portarias fossem desbloqueadas e o acesso liberado.” Afirma ainda que não vai discutir isoladamente a pauta apresentada pelo sindicato, já que as reivindicações foram debatidas durante as negociações que culminaram na nova convenção coletiva.

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