Serviço de streaming Rdio estreia no Brasil em parceria com a Oi
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Scott Bagby, vice-presidente de estratégias e parcerias internacionais da Rdio, veio ao país animado com a entrada da empresa no mercado brasileiro. Tanto que os brasileiros são os primeiros fora da América do Norte a receber o serviço, os próximos serão os australianos e os alemães.
Para ele, os brasileiros são excelentes consumidores, pois são early adopters de muitos serviços e têm uma grande paixão por redes sociais e música. “Essa combinação me fez perceber que o Brasil seria o país ideal para começar nossa expansão. Daqui, nós queremos partir para o resto da América do Sul”, disse.
O norte americano sabe da importância de se chegar cedo no mercado de qualquer produto, mas ele explica que mesmo nos países onde concorrentes como Google Music e Spotify já chegaram, ainda não há um mercado consolidado. Sobre o seu principal concorrente, Scott Bagby apenas comentou que “o fato de o Spotify estar no mercado não nos intimida. No fim das contas, o que importa é quem tem o melhor produto”. O mercado de streaming de músicas realmente está no começo, mas Bagby ainda explica que, apesar do serviço da concorrência ser bom, a Rdio oferece um produto diferente – bem mais social.
Apesar da concorrência, a equipe da Rdio, que fez parceria com a operadora Oi aqui no Brasil, está bastante otimista com a adoção no país. Bagby comentou que “as expectativas são tremendas˜ e que espera conseguir cada vez mais parceiros. Além da operadora de telefone, escolhida por possuir muitos clientes (que terão algumas ofertas especiais para eles) e um bom relacionamento com rádios e festivais de música, a Rdio quer expandir para negócios com empresas automotivas no mundo todo. Tudo com o objetivo de tornar a experiência de ouvir música cada vez menos restrita a lugares específicos.
No Brasil, Scott Bagby admitiu que teve algumas dificuldades para instalar a empresa. As leis específicas do país e as negociações com as gravadoras não foram simples. “Existem desafios no mercado brasileiro, mas nada insuperável. Leva tempo e um exército de advogados”, riu.
As discussões com gravadoras são o principal problema, não só aqui. Ainda há músicas que não estão disponíveis de maneira irrestrita para usuários de todos os países e as negociações são constantes. Os pagamentos também foram trabalhados para que seja simples fazê-los localmente. Tudo na Rdio está expandindo no Brasil, inclusive a equipe, que começará a contratar em breve, e o escritório em São Paulo, ainda pequeno.
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