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Presos, policiais militares negam tortura e agressão sexual na Rocinha


Folha Online
Mulher disse que PMs fizeram várias ameaças, inclusive dizendo que iriam matar seus parentes, caso revelasse na delegacia as agressões que sofreu.
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Denunciados por uma moradora da Rocinha de tortura e agressão sexual, os três policiais militares do Batalhão de Choque negaram hoje as acusações na 14ª DP (Leblon). Os depoimentos demoraram cerca de oito horas. A mulher de 36 anos, autora da denúncia, foi presa na quarta-feira por furtar a bolsa de outra moradora da comunidade.
Na delegacia, os policiais disseram que a vítima do furto ficou o tempo todo presente, o que, pare eles, é prova que as agressões não aconteceram. De acordo com o depoimento da mulher, ela teria sido amarrada por um policial. Logo após, segundo o depoimento, a mulher acusa outro policial de agredi-la sexualmente e de atingi-la com socos, chutes e golpes com golpes de toalha molhada.
No depoimento, ela contou ainda que os policiais fizeram várias ameaças, inclusive dizendo que iriam matar seus parentes, caso revelasse na delegacia as agressões que sofreu. Com a prisão temporária decretada pela Justiça do Rio por 30 dias, os policiais se apresentaram hoje na delegacia do Leblon e foram, após os depoimentos, encaminhados à Unidade Especial Prisional da PM (antigo BEP). Desde novembro, a Rocinha está ocupada pelas forças de pacificação da Polícia Militar do Rio.

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