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Despejado de sua mansão, ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira levou apenas a roupa do corpo e um pijama

 
Estadão
Tudo ficou para trás. Laudo de arquiteto mostrará se obras de arte foram falsificadas ou levadas da mansão. Ex-banqueiro ainda acredita que retornará a palácio avaliado em R$ 150 milhões.
Mansão de onde Edemar e a esposa foram despejados: todo material de construção foi importado.
O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, dono do quebrado Banco Santos, não perdeu a pose nem na hora de ser despejado da mansão de 4 mil metros quadrados na Rua Gália, na última quinta-feira. Depois de algumas idas e vindas e conversas com a equipe que foi cumprir a ordem do juiz Régis Rodrigues Bonvicino, decidiu que deixaria tudo para trás e levaria apenas um pijama a tiracolo.
E ordenou a um dos quatro empregados que fosse buscar a peça para que pudesse deixar o imóvel rumo a um flat na capital paulista. Aos presentes, avisou: “Vou deixar minhas coisas por aqui. Semana que vem estarei de volta”. Ficaram no closet, segundo um dos presentes, pelo menos 500 ternos e gravatas. No closet de 220 metros quadrados, a mulher do ex-banqueiro, Marcia de Maria Costa Cid Ferreira, deixou quantidade semelhante de roupas e sapatos.
Edemar, antes do estouro do escândalo: opulência sustentada por dinheiro alheio à ele confiado
A pedido do juiz Bonvicino foram ao conhecido endereço no Morumbi (zona sul de São Paulo) para cumprir a ordem de despejo, além do oficial de justiça, o delegado Albano Fernandes e mais uma equipe de 20 policiais, acompanhados do engenheiro e perito Mateus Olmedo e do arquiteto Alberto Sauro. Edemar não pagou o aluguel de R$ 20 mil entre julho de 2004 e agosto de 2008. Em valor corrigido, a dívida chega a R$ 3 milhões.

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