jequieense faz sucesso na novela cordel encantado

Atriz jequieense faz sucesso na telinha da Globo
Quando recebeu o convite para dar vida à humilde Virtuosa, de Cordel Encantado, da Globo, Ana Cecília Costa decidiu estreitar seus laços com o sertão nordestino. Natural de Jequié, na Bahia, mas morando entre o Rio de Janeiro e São Paulo nos últimos 20 anos, ela foi até a pequena cidade de Santo Antônio de Jesus, na região do Recôncavo Baiano, buscar inspirações para o novo trabalho. “Foi onde meu pai nasceu. Fui até lá pegar um pouco da alma do local, e resgatar minha porção sertaneja. Deu certo. Consegui abrir minha sensibilidade para a personagem”, contou. Em tom de fábula, o folhetim escrito por Duca Rachid e Thelma Guedes cria um paralelo entre o sertão brasileiro do início do século XX e um fictício reino europeu. Neste contexto, Virtuosa é uma mulher do interior, guerreira e totalmente dedicada aos filhos Açucena, de Bianca Bin, e Cícero, de Miguel Rômulo. “Os conflitos dela são sempre relacionados aos os problemas familiares. Ela escondeu por anos o fato de sua filha ser a princesa Aurora, e agora ainda tem de lidar com o filho envolvido com cangaceiros”, explicou.

O atual personagem marca um novo momento na carreira de Ana. Apesar de estar em seu décimo quinto trabalho na TV, a atriz ainda é pouco conhecida entre os telespectadores. “É um papel super importante na trama. Com certeza nunca tive um destaque como esse”, comemorou. Antes de chegar ao universo lúdico do folhetim das 18h, ela já tinha trabalhado em novelas de outras emissoras, como Xica da Silva, trama exibida pela extinta Manchete, em 1996, e Canavial de Paixões, do SBT, em 2003. Na Globo, Ana já pôde ser vista na minissérie Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1998, e na novela Cama de Gato, em 2009. O ponto em comum de todos os trabalhos da atriz na Globo é Amora Mautner, diretora geral de Cordel Encantado. “Ela está envolvida nos meus trabalhos mais significativos”, confessou.
Ana Cecília Costa aproveita todas as brechas nas gravações da novela para correr em direção a seu refúgio, no interior de São Paulo. É no seu sítio no Vale do Paraíba, próximo de Lorena (a cerca de duas horas de São Paulo, três do Rio), que a atriz recarrega suas baterias.
- Eu gosto de estar perto da natureza, em contato com os animais – diz Ana Cecília, que na foto aparece ao lado do cavalo Sol.
O animal, da raça andaluz, é um dos seus xodós. Nascida em Jequié, no interior da Bahia, Ana Cecília foi criada em Salvador. Mas desde muito cedo teve contato com a vida no campo.
- Meu pai tinha fazenda de gado e eu aprendi a montar ainda pequena – conta a atriz que, além de Sol, comprado há oito anos, tem Paixão (outro cavalo da raça andaluz) e uma égua que ela recolheu na rua.
Quando está no sítio, Ana Cecília faz questão de arregaçar as mangas para cuidar de Sol. A atriz dá banho, escova e sela o animal antes de montá-lo.
- Tem que ser assim, para criar intimidade – ensina Ana Cecília, que também adora mexer na horta e lidar com as plantas. – Eu tenho loucura por rosas. Se eu chego no interior e encontro o roseiral florido é uma verdadeira alegria.
Além dos cavalos, Ana Cecília tem três cachorros e dois gatos, todos vira-latas, no sítio. E é no meio dessa bicharada que ela encontra a paz necessária para mergulhar nos seus livros. A atriz está terminando um mestrado em Comunicação e Semiótica na PUC-SP e tem até março de 2012 para


Fonte: Geraldo Bessa (Portal Terra)

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