Traumatismo craniano deixa médico impressionado
Em Vitória da Conquista, 10:00 hs da manhã, garoto de 8 anos sentado num banco do Jardim das Borboletas, término da missa na Catedral, um caminhão Alfa Romeu desce sem freios da Rua dos Andrades, acidenta o garoto, recebe forte pancada na cabeça, destrói o banco, passa por cima do guri, cai uma Palmeira sobre a perna direita e pára numa outra próxima a Fonte Luminosa. Percival Meira, ainda tentou puxá-lo, mas não houve tempo, porém aliviado pela tentativa, enquanto uma multidão se aproximava do desastre.
Banhado em sangue, foi socorrido por Eduardo Khouri, Dalmar Gusmão e Aurelino do Acarajé, ao Hospital Crescêncio Silveira, atendido por Dr. Carlito Andrade e equipe, buscando recursos em Salvador devido ao traumatismo craniano, cirurgias, 19 pontos na cabeça, quatro dias em coma profundo etc. Fora da cidade, Hormindo Barros ao saber que o garoto era André Barros Cairo, seu sobrinho, se mobilizou, enquanto Lourival Cairo, pai de André, se encontrava com Dr. Regis Pacheco em sua fazenda, saindo às pressas, e sua mãe Stelita Barros Cairo (Zinha) e filhos, em desespero.
Recebendo alta, trinta dias se recuperando em casa, mente confusa, pagou promessas, levando uma cabeça de cera com marcas da cicatriz e uma perna para Igreja de Santo André, em Ituberá, terra do seu pai. Recuperado, mudanças precoces ocorreram em sua vida, infância, adolescência e fase adulta até então, fazendo coisas incomuns para o bem comum, sendo taxado de doido por deitar na Rio Bahia em 1989, protestando contra mortes na Av. Presidente Dutra, criando o Movimento Contra a Morte Prematura – MCMP, com 221 conquistas, 25 anos sem tirar férias saindo do trabalho para trabalhar, palestrante com 12 temas, 41 Personagens, 5 livros escritos, apoio da Imprensa etc., com perfeita sanidade mental, convicto de suas doidices assertivas, “impatológicas” e impactantes.
Estudante de direito, fisiologia, neurologia, psiquiatria, psicanálise, psicologia, como autodidata, rábula, ambientalista, astrônomo, ufólogo, palestrante, músico, compositor, escritor, poeta, dançarino, artista plástico, contador, autônomo, observa pela primeira vez a cicatriz na cabeça, concluindo: “sendo salvo também por milagre segundo médicos, impressionados pela gravidade das lesões cerebrais, afirmo que após o acidente, nunca senti dor de cabeça, mas sou uma dor de cabeça para muita gente, e compreendido por poucos! Se fizer o bem, incomoda a quem não usa a cabeça, a gazela desperta ao nascer do sol, pedras com dinamite, isentando o cérebro que pensa.” Finaliza Cairo.
fonte: http://www.blogdaresenhageral.com.br
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