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Filho de Muamar Kadafi diz que rebeldes caíram em “armadilha”


Terra
O filho de Muammar Kadafi, tido como capturado segundo informações anteriores, fez uma aparição surpresa diante de simpatizantes durante a noite em Trípoli, pedindo aos legalistas para combater e afastar os rebeldes que alegam ter controle de maior parte da capital líbia. Ele também que os rebeldes caíram em uma “armadilha” e que as tropas pró-Kadafi estão vencendo.
Saif al-Islam, visto como o sucessor escolhido de seu pai, visitou o hotel em Trípoli onde jornalistas estrangeiros estão hospedados para declarar que o governo estava derrotando seus opositores. Ele levou os jornalistas ao bastião de Bab al-Aziziya de seu pai, no centro de Trípoli, na manhã desta terça-feira. Saif sorriu, acenou, e cumprimentou simpatizantes, e acenou sinais de vitória.
“Quebramos as costas dos rebeldes. Era uma armadilha. Demos a eles um momento difícil, então estamos vencendo”, afirmou. “Preparem-se para lutar hoje”, disse Saif a simpatizantes que aguardavam para receber armas. “Inshallah (se Deus quiser), atacaremos os ratos hoje.”
A detenção de Saif havia sido divulgada por ambos os rebeldes e o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia, e seu ressurgimento levanta questões sobre a credibilidade dos rebeldes.
Líbia: de protestos contra Kadafi a guerra civil e intervenção internacional
Motivados pela onda de protestos que levaram à queda os longevos presidentes da Tunísia e do Egito, os líbios começaram a sair às ruas das principais cidades do país em meados de fevereiro para contestar o líder Muammar Kadafi, no comando do país desde a revolução de 1969. Mais de um mês depois, no entanto, os protestos evoluíram para uma guerra civil que cindiu a Líbia em batalhas pelo controle de cidades estratégicas.
A violência dos confrontos entre as forças de Kadafi e a resistência rebelde, durante os quais milhares morreram e multidões fugiram do país, gerou a reação da comunidade internacional. Após medidas mais simbólicas que efetivas, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a instauração de uma zona de exclusão aérea no país. Menos de 48 horas depois, no dia 21 de março, começou a ofensiva da coalizão, com ataques deFrança, Reino Unido e Estados Unidos

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