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Ex-sargento preso em Itapetinga é foragido há sete anos da Justiça

Tribuna da Bahia
Pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, Alberto foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão.
Numa fazenda localizada em Pilãozinho, zona rural de Itapetinga, o ex-sargento da Polícia Militar Alberto Alves de Souza, 53 anos, autor de um homicídio e de uma tentativa de homicídio em Vitória da Conquista, permaneceu escondido por sete anos, até ser preso na terça-feira (27) na propriedade da família, por dois delegados e quatro investigadores da Polícia Civil.
Conduzido para a 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Itapetinga), ele será transferido para o Presídio Nilton Gonçalves, em Conquista. Surpreendido numa construção próxima à sede da fazenda, pelos delegados Marcus Vinicius de Moraes Oliveira, coordenador da 21ª Coorpin, e Roberto Júnior, titular da Delegacia Territorial de Itapetinga, o homicida não reagiu à prisão.
Em 7 de janeiro de 2005, o então juiz titular da Vara de Execuções Penais de Vitória da Conquista, Cláudio Augusto Daltro, decretou a prisão preventiva de Alberto Alves de Souza, que, dentro de um bar em Conquista, matou a tiros no dia 24 de dezembro de 1999 Dalvo Barreto Luiz Filho e tentou assassinar Dalvo Barreto Luiz, pai da vítima fatal .
Pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, Alberto foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão pelo Tribunal do Júri, mas recorreu da sentença em liberdade. Ao saber que tivera prisão preventiva decretada, fugiu para Roraima em 2005, permanecendo naquele estado por alguns meses até retornar à Bahia.
Em Pilãozinho, onde morava com três irmãos, realizava trabalhos braçais, prestando serviço em fazendas próximas à propriedade da família. “Mantinha-se discreto e evitava sair da localidade, temendo ser capturado”, informou o delegado Roberto Júnior, que já comunicou à Justiça a prisão do homicida foragido.

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